Sara Winter se encontra com Otoni de Paula em seu gabinete
As vésperas de um ano eleitoral, sendo ele agitado, onde todos estão falando em mudanças, e propondo, Sara Winter Vai ao gabinete do político e pastor Otoni de Paula
Sara Winter ficou desiludida com o feminismo. A ex-ativista na época, estava tentando recomeçar a vida em (SP). Ela deixou de lado os protestos de topless em público. Quando ainda tinha 23 anos, a ex-líder brasileira do grupo ucraniano Femen mudou de postura e de opinião.
“O feminismo é o movimento mais intolerante que já conheci”, afirmou. “Há pressão para o uso de drogas, para desconstruir a monogamia que, para o movimento, é instituição criada pelo patriarcado para fazer a mulher ser submissa. Você tem que ser a favor das drogas, de ideologias que levam as pessoas a se relacionarem com muitas outras pessoas ao mesmo tempo. Isso me chocou muito”, revelou a ex-ativista ao G1 na ocasião.
Na época era mãe recente de um menino de 6 meses. Logo após ser mãe, a ex-militante passou a dizer que era contra o aborto. Temente a Deus e também diz que acredita que é possível lutar pelos direitos das mulheres de uma forma mais coerente e menos agressiva. Para isso, pretende ingressar na política.
Nesta segunda (30) Sara Winter se encontrou com o político e pastor Otoni de Paula no Rio De Janeiro. Pela movimentação política que o pastor vem fazendo neste pré-período eleitoral, estaria o pastor pensando em algo maior? Estaria o pastor de olho em Brasilia?
A despeito de estar preparando as malas rumo ao Distrito Federal, Sara Winter declarou que entraria para a política para manter se na ativa. No entanto, sem nude.
Há especulações que a ex-ativista tenha ido ao gabinete do pastor, para formar alianças. De qualquer maneira houve um objetivo, além da simplicidade de uma visita.
¨Foi um grande prazer ter recebido hoje em meu gabinete no final do dia a minha mais nova amiga e irmã em Cristo Sara Winter. Ex ativista feminista de esquerda¨ declarou Otoni
Otoni não respondeu ao nosso contato. Contudo deixa claro em sua postagem que Sara Winter abraçará a política.
¨Uma grande mulher de Deus, que irá nos ajudar nessa nova etapa de reconstrução do nosso Estado do Rio de Janeiro. Obrigado Sara!¨afirmou
Fica claro que Sara caminhará pelas vias largas da política brasileira. Contudo, se Sara sair como candidata, vai ter que ir se preparando para desviar de acusações que virão a tona.
Após romper com o Femen em 2013 , na ocasião, a organização afirmou que a brasileira “não respeitava a ideologia” do grupo. Também acusou de mentir e fazer “coisas desonestas”, como não realizar ação para qual recebeu dinheiro da Europa.
Logo abaixo a postagem do pastor seguiu-se vários comentários, entre tantas palavras sem nexo um chama a atenção para uma grande realidade.
¨Eu tenho uma enorme curiosidade. Não que seja o caso dessa moça. Até porque a legenda da postagem, apenas diz que, ela foi tão somente uma ativista feminista de esquerda. Ou seja, o erro dela nem foi tão grave assim, nem mesmo é ou seria crime alguém ser de esquerda! Mas a minha curiosidade é :
Porque que em nosso país, para se dar bem, ter oportunidades profissionais, ascensão da mídia, Vc tem que ser ex alguma coisa, tipo:
Ex traficante. Ex ladrão. Ex maníaco. Ex- viciado em entorpecentes. Ex viciado em álcool. Ex isso, ex aquilo e etc.
Eu acho que estou mesmo é ferrado, pois atualmente sou apenas mais um sobrevivente, ou seja, um 3 P da vida!!!
O que um 3 P? Eu te digo. 3 P seria um mero PRETO, PUTO E POBRE!
Quem convidaria um 3 P para uma visita em seu gabinete? Adoraria exercer meu direito de cidadão, mesmo sendo um cidadão 3 P. adoraria expor minhas ideias, minha indignações quanto aos mandos e desmandos de certos políticos. Principalmente os que são declaradamente fichas sujas, enfim, não sou convidado!
Quando por conta própria, tomei a iniciativa de procurar um político, o mesmo também não me recebeu!?
Comentário deLeonardo Valentin
Ultimamente, tenho refletido muito sobre essa questão. Sempre converso com minha esposa sobre isso. alias a única que ainda me oferta seu precioso tempo. Será que precisaria descer a tais níveis, para ser considerado ex-alguma coisa, para aí então ter espaço, ter direito de voz, ser respeitado?
Confesso a vocês que penso seriamente. Sei lá, aqui nesse país nada parece fazer muito sentido mesmo!
Se isso aqui ainda for uma democracia, então acho que estou me dando o direito a expor minha indignação com tudo isso. Desculpe – me se disse algo que não deveria, mas se não for contundente, não é desabafo!
Sorte pra moça e para o nobre vereador, sucesso nas ações! ¨ concluiu Leonardo Valentim